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Mandrágora:
É o nome grego atribuído a uma erva venenosa nativa do Mediterrâneo, muito utilizada no ramo do ocultismo. Na Idade Média, suas propriedades narcóticas e alucinógenas eram exploradas em rituais de magia e bruxaria para ressaltar dons de premonição. O ponto mais valorizado é a raiz, pois ela possui uma forte semelhança com a fisiologia do corpo humano e acredita-se que ela detenha poder afrodisíaco. Ao seu redor frutifica-se uma espécie de maçã pequena, de cor amarelada, com um aroma bem peculiar. (Os árabes a apelidaram de maçã de Satanás). A colheita da erva exige grande cautela. Conta a lenda que a raiz era arrancada em noite de luar com uma corda atada a um cachorro preto e após seguir um ritual de orações. E se caso ela fosse colhida sem essas precauções a Mandrágora soltava um grito terrível, capaz de matar ou enlouquecer quem o ouvisse. Contudo, se obtida à maneira do ritual, ela assumiria caráter mágico e levaria sorte e razão àqueles que a possuíam. “O encanto do conhecimento seria pequeno se no caminho que a ele conduz, não houvesse que vencer tanto pudor”. Nietzsche. A Mandrágora tem sido símbolo de conhecimento e virtude há muitos anos. Ela é o espelho da natureza humana e a chave para a lucidez.
Thelema:
É a palavra grega que significa “vontade” e sua filosofia foi muito utilizada por Aleister Crowley ao escrever o Líber Oz (O livro da Lei). O Thelema foi adaptado aqui no Brasil por Marcelo Ramos Motta e logo depois atraiu grandes fiéis, como Raul Seixas. A idealização da “Salt”, a Sociedade Alternativa, foi edificada pela filosofia Thelêmica e seu manifesto teve por base o Livro da Lei. O último item do Manifesto da Sociedade Alternativa diz: “E o grande milagre não será mais ser capaz de andar nas nuvens ou caminhar sobre as águas. O grande milagre será o fato de que todo dia, de manhã até a noite, seremos capazes de caminhar sobre a Terra”.
A Cruz Ansata (Ankh):
É um símbolo egípcio recorrente nas pinturas dos templos do Egito Antigo. Principalmente nos templos de Karnak e Edfu. É vista como sinal de imortalidade e seu formato é uma analogia ao corpo humano. Para os egípcios, ela está ligada diretamente à vida e o símbolo, na verdade, é conhecido como a chave da vida. No selo da Sociedade Alternativa a cruz Ansata aparece agregada a dois degraus, formando realmente o desenho de uma chave. Ela é o caminho para todas as portas, o caminho da inclinação e das novas oportunidades de vida
Músicas e BG’s:
Mr Crowley – Ozzy Osbourne
A Lei – Raul Seixas
Novo Aeon – Raul Seixas
Sociedade Alternativa – Raul Seixas
Maluco beleza – Raul Seixas]]>