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Mesmo que os cantores
sejam falsos como eu
serão bonitas, não importa
são bonitas as canções
mesmo miseráveis os poetas
os seus versos serão bons…“
O nome do maior compositor brasileiro, na minha opinião, é Francisco Buarque de Hollanda. Chico nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944 e sempre teve o dom de mostrar suas opiniões nas músicas, independente de quais fossem elas. Foi censurado e exilado na década de 70, nos tempos de repressão. Chegou a ter os microfones desligados durante um show com Gil, quando foi apresentar a música Cálice.
Em 1964 participou no Festival de Música Popular Brasileira, em São Paulo SP, com Sonho de um Carnaval, defendida por Geraldo Vandré. Em 1965 foi lançado seu primeiro disco compacto, com as músicas Sonho de um Carnaval e Pedro Pedreiro. Conquistou o primeiro lugar no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com a música A Banda. Em 1968 foi preso e levado ao Ministério do Exército, acusado de participar da Passeata dos Cem Mil, contra o regime militar. Exilou-se em Roma, entre 1969 e 1970. Nos anos de 1970 e 1980 compôs músicas para vários filmes, entre os quais Bye Bye Brasil e Eu Te Amo. Entre 1991 e 1995 publicou os romances Estorvo, que recebeu o Prêmio Jabuti de Romance em 1992, e Benjamim.
Chico Buarque é um dos maiores compositores da canção popular brasileira. Até Tom Jobim concorda com a genialidade de Chico: “Eterno, simples, sofisticado, criador de melodias bruscas, nítidas, onde a Vida e a Morte estão sempre presentes, o Dia e a Noite, o Homem e a Mulher, tristeza e alegria, o modo menor e o modo maior, onde o admirável intérprete revela o grande compositor, o sambista, o melômano inventivo, o criador, o grande artista, o poeta maior Francisco Buarque de Hollanda (…)”.
Para conhecer mais sobre Chico Buarque, acesse o site www.chicobuarque.com.br]]>
