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Longa metragem: Piripkura (Brasil, 2017, cor, 82 minutos), direção de Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge.
Dois indígenas nômades, Packî e Tamanduá, do povo Piripkura (povo borboleta), vivem nus com um facão, um machado cego e uma tocha no meio de uma área protegida da Floresta Amazônica, cercados por fazendas e madeireiros. E é somente pela presença deles que a área é mantida sobre proteção, mais precisamente sob “restrição de uso”. Jair Candor, servidor da Funai, realiza expedições periódicas para monitorar os vestígios que comprovem a vida deles na floresta e justificar a restrição de uso perante a Justiça.
Mesa de Discussão:
A outra vida e a nossa. O precioso filme Piripkura nos convida a refletir sobre a recusa dos dois últimos índios dessa etnia a aderirem inteiramente aos padrões e modos de vida de nossa civilização. Não poderíamos, a partir daí, perguntarmo-nos sobre a possibilidade de não sermos, com nossos hábitos e costumes, um padrão único e superior de vida?
Renata Terra. Diretora do filme Piripkura.
Sérgio de Castro. Mestre em Letras pela UFMG. Psicólogo e Psicanalista. Diretor Geral da Escola Brasileira de Psicanálise.
Wellington Cançado. Mestre em Arquitetura pela UFMG. Pesquisador do grupo Cosmópolis (CNPQ) e editor da Revista PISEAGRAMA.
Mediador: José Luiz Quadros de Magalhães. Doutor em Direito (UFMG). Professor da PUC Minas atuando nas áreas: pluralidade, diversidade, democracia, direitos humanos, poder, ideologia e constituição.