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A vontade de potência:
Nietzsche desenvolveu esse conceito a partir de duas fontes principais: Schopenhauer e os gregos antigos. Ele concluiu que a humanidade era impelida por uma vontade de potência. O impulso básico de todos os nossos atos poderia ser rastreado a partir dessa fonte única. Em sua visão o cristianismo surgiu para pregar exatamente o oposto, com as idéias de amor fraterno e compaixão. Na realidade, isso não passaria de uma perversão sutil da vontade de potência. Por fim, ele diz que a forma desse desejo de potência se modificou ao longo dos tempos, mas sua fonte é ainda o mesmo vulcão. O que antes fazíamos por amor a Deus fazemos agora por amor ao dinheiro. É isso que no momento confere a mais elevada sensação de potência.
O super-homem:
A figura do super-homem de Nietzsche nada tinha a ver com a figura de capa que voa pelos céus das estórias em quadrinhos norte-americanas. Ele não tinha afinidade com assuntos constrangedores como a moral. Sua única obediência era à vontade de potência. Mas incrivelmente o ambiente em que esse super-homem está inserido é o mesmo mundo repleto de simplicidade ingênua de Clark Kent. O protótipo do super-homem era Zaratustra, um indivíduo extremamente sério, cujo comportamento exibia somas psicóticos perigosos. O livro de Zaratustra foi escrito como uma parábola assim como as de Jesus Cristo. Uma história simples que prega a destruição dos valores cristãos.
Músicas e BG’s:
Sunrise in Eden – Edenbridge
A distance there is – Theatre Of Tragedy
Farewell – Avantasia]]>