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Bepop, bop – estilo jazzístico surgido na primeira metade dos anos 40. Seus ritmos são mais complexos que os do jazz tradicional, suas melodias mais assimétricas, as harmonias mais dissonantes, os improvisos mais livres. Big band – tipo de conjunto surgido ao final dos anos 20, como veículo do swing. Seu número médico de integrantes ficava por volta de 14, entre a seção rítmica e os naipes de sopros. Cool – “frio”, em inglês. Estilo de jazz surgido ao final dos anos 40, como uma espécie de “esfriamento” do “bebop”. Sua sonoridade é mais suave, contida como a da música erudita. Free Jazz – literalmente o jazz livre. Estilo desenvolvido no final dos anos 50, caracterizado pelo atonalismo (as tradicionais seqüências harmônicas não são mais seguidas), total liberdade melódica, harmônica e rítmica. Funky – estilo característico da segunda metade dos anos 50, influenciado pelo “gospel” (música religiosa). Seu ritmo era mais simples e pesado que o do “bebop”. O músico devia tocá-lo com sentimento (“feeling”), com a alma (“soul”). Fusion – fusão do jazz com o rock e a música pop, caracterizada pela eletrificação dos instrumentos ao final dos anos 60. Também conhecido como “jazz rock”. Gospel – forma de música religiosa cantada nas igrejas batistas negras dos EUA. Influenciou diretamente o “funky” e o “rhythm and blues” nos anos 50. Hard bop – estilo que se contrapôs ao “cool”, “progresive”, “thrid stream”, escolas “eruditas” do jazz, optando por uma retomada do “bebop”, na segunda metade dos 50. Tanto ritmicamente como em suas harmonias e melodias é mais simples que o “bop”. Jazz band – o primeiro conjunto de jazz, composto por seção rítmica (bateria, banjo, piano, contrabaixo ou tuba) e um trio solista (“cornet” ou trompete, clarinete e trombone). É típico do “new orleans” e do “dixieland”. Ragtime – forma musical popularizada no início do século, fundindo influências da música clássica com o ritmo de origem negra, que se caracterizava por um baixo rígido e melodia sincopada. Primeiro era trocado só ao piano, depois começou a ser arranjado para bandas de metais. Spiritual – forma de música religiosa negra surgida no final do século 19, cantada originalmente nas congregações ou reuniões ao ar livre. As vozes dos cantores se harmonizam de forma quase livre. Swing – a capacidade de “balançar” ao tocar o jazz. Musicalmente, é o efeito produzido pela simultaneidade do ritmo regular e da melodia fluida. “Swing” também é o nome do estilo desenvolvido no início dos anos 30, baseado nas “big bands” que dominou os salões de dança nos EUA. Fonte: Folha de São Paulo e Coleção Jazz do diretor Ken Burns, caixa com 4 DVDs dos doze programas exibidos no GNT.]]>